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Foto do escritorAndré Hope

Sequência didática elaborada pelo colega James Figueiredo e apresentada em 30/05



Marcada pela criatividade e autoria do colega, a sequência didática foi muito proveitosa para a minha compreensão de possibilidades de planejamento. Agradou-me, particularmente, a união surpreendente de duas coisas que me interessam bastante: a Gamificação no processo pedagógico e a obra de João Guimarães Rosa. Surpreendente não foi propriamente a união das referidas coisas, mas essa união se estabelecer para o primeiro módulo do curso Técnico Subsequente em Segurança do Trabalho.


Fiquei impressionado com o resultado do planejamento do colega que, apesar de pouco detalhado em dinâmicas importantes de algumas atividades, havia sido profundamente trabalhado e estruturado, no geral, para a replicação por outros professores. Fiquei com vontade de participar como professor e aluno. Também foi interessante a fixação de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, alinhados à BNCC, e a evidência do real trabalho com esses conteúdos ao longo dos cinco encontros previstos na sequência. Contudo, também ficou evidente que o tempo planejado não seria suficiente para o adequado desenvolvimento das atividades propostas.


Foi importante o colega esclarecer quais componentes curriculares atuariam na proposta (Português Instrumental, Informática, Introdução à Segurança do Trabalho, Gestão em Segurança do Trabalho e Desenho Técnico), possibilitando a visualização da integração e o entendimento das atividades. Fiquei interessado, após a sequência de James, em me aprofundar na metodologia que ele propõe: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Quero trazer para a minha prática os sete passos da ABP. Ficou marcada, assim, a utilização da pesquisa como princípio educativo, o que imagino gerar maior engajamento dos alunos e alunas, além de uma aprendizagem mais significativa.

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Foto do escritorAndré Hope

Sequência didática elaborada pela colega Mariana e apresentada em 09/05



Interessou-me a sequência didática proposta por Mariana devido ao público alvo e ao tema a ser trabalhado: "Projeto de Vida" para alunos do primeiro ano do Ensino Médio Integrado em Informática. Concordei com a colega quando ela justificou a sua sequência pela necessidade de se trabalhar contra a evasão e cuidar das frustrações dos adolescentes nessa etapa formativa. Pareceu-me promissor trabalhar questões identitárias, de pertencimento e de planejamento futuro com estudantes de informática, possibilitando uma orientação da vida de forma intencional, contextualizada e refletida.


A proposta de Projeto Integrador foi organizada para apenas quatro encontros. Ao analisar as atividades propostas durante a apresentação da colega, ficou claro que em quatro encontros não seria possível efetuar o planejamento de forma a atingir os elevados objetivos propostos com a devida qualidade.


As atividades propostas são criativas e instigam o pensamento acerca de si, mas em alguns aspectos ficam vagas, o que pode gerar desmotivação dos alunos. Outro ponto é que a integração com a área técnica, em temáticas e práticas, só acontece no último momento, sem se destacar os conteúdos técnicos a serem aprendidos pelos alunos. Talvez fosse interessante começar a construção do avatar virtual do aluno durante todo o percurso reflexivo, não apenas no final, iniciando a representação do aluno como está no presente (trabalhando-se as atividades de investigação identitária e vocacional) e concluindo a representação do aluno como pretende estar no futuro (destacando conhecimentos da área que pretende conquistar para tanto).



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Foto do escritorAndré Hope

Análise do Plano de Aula do meu amigo Roberto Ramos, apresentado em 25/04.



Escolhi falar da Sequência Didática do Roberto por ter me ajudado a organizar melhor conceitualmente algumas questões práticas da atuação docente. Aliás, a organização é uma das qualidades de Roberto, marca da sua didática enquanto professor.


A sequência é trabalhada na área de atuação profissional do colega, o ensino da língua inglesa. Achei completamente apropriada a proposta, visto que é direcionada para o primeiro ano do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Hospedagem, ou seja, formação inicial para uma área de atuação profissional que deve constantemente se aprofundar no uso da referida língua estrangeira.


O objetivo da proposta pedagógica de Roberto é a familiarização dos alunos com a utilização de dicionários bilíngues português-inglês. Para tanto, constrói uma estratégia de atuação minuciosamente pensada para ser atraente aos alunos, com atividades concatenadas em quatro encontros, em graus distintos de complexidade, visando efetivar a colaboração entre colegas de turma e a integração dos conteúdos. É muito interessante como Roberto cria uma estratégia complexa de organização das dinâmicas de aula para assegurar o maior controle sobre fatores que possam vir a atrapalhar a aprendizagem.


A compreensão de Roberto acerca do conceito "autonomia" é expressa em seu planejamento: não se trata de abandonar o aluno e a aluna à própria sorte, mas está intimamente ligada a dois conteúdos atitudinais que também pretende desenvolver: a colaboração e a proatividade. Os alunos são conduzidos a ajudarem-se mutuamente no uso das ferramentas e conteúdos que apresentam menor domínio, sendo instigados pelas dinâmicas a aprenderem a protagonizar o aprendizado.


Um ponto de destaque da metodologia de Roberto é o amplo uso de tecnologias informáticas de ensino e avaliação. Fiquei com vontade de participar das aulas pelo caráter lúdico que elas atravessam com esse uso. Contudo, também fiquei preocupado com as dificuldades que outros professores teriam em replicar a sequência didática diante de ferramentas ainda desconhecidas por muitos.


Roberto varia as atividades avaliativas para compreender desde os conhecimentos prévios dos alunos, os aprendizados efetivados (ou não) durante o percurso e a compreensão do próprio estudante acerca do que aprendeu. Tal forma de avaliar permite que o professor reoriente suas atenções e reorganize os estudantes nas atividades, além de compreender pela voz do próprio aluno os problemas e potencialidades das atividades.



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