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  • Foto do escritorAndré Hope

Sequência Didática 1

Análise do Plano de Aula do meu amigo Roberto Ramos, apresentado em 25/04.



Escolhi falar da Sequência Didática do Roberto por ter me ajudado a organizar melhor conceitualmente algumas questões práticas da atuação docente. Aliás, a organização é uma das qualidades de Roberto, marca da sua didática enquanto professor.


A sequência é trabalhada na área de atuação profissional do colega, o ensino da língua inglesa. Achei completamente apropriada a proposta, visto que é direcionada para o primeiro ano do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Hospedagem, ou seja, formação inicial para uma área de atuação profissional que deve constantemente se aprofundar no uso da referida língua estrangeira.


O objetivo da proposta pedagógica de Roberto é a familiarização dos alunos com a utilização de dicionários bilíngues português-inglês. Para tanto, constrói uma estratégia de atuação minuciosamente pensada para ser atraente aos alunos, com atividades concatenadas em quatro encontros, em graus distintos de complexidade, visando efetivar a colaboração entre colegas de turma e a integração dos conteúdos. É muito interessante como Roberto cria uma estratégia complexa de organização das dinâmicas de aula para assegurar o maior controle sobre fatores que possam vir a atrapalhar a aprendizagem.


A compreensão de Roberto acerca do conceito "autonomia" é expressa em seu planejamento: não se trata de abandonar o aluno e a aluna à própria sorte, mas está intimamente ligada a dois conteúdos atitudinais que também pretende desenvolver: a colaboração e a proatividade. Os alunos são conduzidos a ajudarem-se mutuamente no uso das ferramentas e conteúdos que apresentam menor domínio, sendo instigados pelas dinâmicas a aprenderem a protagonizar o aprendizado.


Um ponto de destaque da metodologia de Roberto é o amplo uso de tecnologias informáticas de ensino e avaliação. Fiquei com vontade de participar das aulas pelo caráter lúdico que elas atravessam com esse uso. Contudo, também fiquei preocupado com as dificuldades que outros professores teriam em replicar a sequência didática diante de ferramentas ainda desconhecidas por muitos.


Roberto varia as atividades avaliativas para compreender desde os conhecimentos prévios dos alunos, os aprendizados efetivados (ou não) durante o percurso e a compreensão do próprio estudante acerca do que aprendeu. Tal forma de avaliar permite que o professor reoriente suas atenções e reorganize os estudantes nas atividades, além de compreender pela voz do próprio aluno os problemas e potencialidades das atividades.



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